quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Não à privatização da Cedae.


A política praticada pelo atual Governador Sergio Cabral (PMDB) e pelo atual Prefeito Eduardo Paes, do mesmo partido do governador, é a da mercantilização dos serviços públicos.
Os serviços de esgotamento sanitário do Município do Rio de Janeiro da chamada área de planejamento - AP-5, zona oeste, que vai de Deodoro a Guaratiba, nos chamam a atenção, já que os investimentos serão de bilhões de reais financiados pelo BNDES em obras de investimentos do PAC. A empresa do grupo ODEBRECHT chamada FOZ que tem 30% do seu capital social constituído com o dinheiro do trabalhador pelo FI-FGTS venceu a licitação com a Prefeitura do RJ e criou uma empresa chamada FAB para receber cerca de R$ 30.000.000,00. Ou seja, será o dinheiro publico financiando a Odebrecht.
Defendemos o serviço do saneamento estatal com investimentos do Estado garantindo a universalização dos serviços e a aplicação dos recursos recebidos pelas tarifas cobradas dos usuários em melhorias para a educação e saúde da população mais carente e não para lucro das empreiteiras e grandes empresários donos da riqueza do país.
No debate das eleições municipais assistimos o atual prefeito e a candidata do PV defenderem a privatização da Cedae. Um verdadeiro absurdo. A Cedae não pode ser privatizada. Marcelo Freixo é o único candidato que é contra a privatização e defende a Cedae pública e estatal.
Babá ressaltou a importância da Cedae pública. “Participei em 2008 da forte greve dos trabalhadores da Cedae, que além de lutarem naquele momento por aumento salarial e a garantia no emprego, levantavam a bandeira contra a privatização. Se eleito não tenho dúvida que meu mandato estará na frente de batalha contra a privatização desta importante companhia”.
Na Câmara Municipal dos Vereadores do Rio de Janeiro exigiremos uma auditoria no conjunto de contratos estabelecidos entre as partes (Poder Público - Prefeitura e Poder Privado) nas relações comerciais para acabar com toda a sujeira e privatização.

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