terça-feira, 28 de agosto de 2012

Luta de classes: em defesa dos grevistas

Pelo atendimento das reivindicações, contra o corte de ponto e a criminalização dos movimentos sociais


Dilma, Cabral e Paes. Três governos privatistas, corruptos e mentirosos. Atacam os trabalhadores e criminalizam os grevistas. Contam sempre, com o auxilio da mídia burguesa, que repete o falso discurso de que os servidores “ganham altos salários”, “prejudicam o país com as paralisações” e “devem ter o ponto cortado”.
Na última semana, ao mesmo tempo em que operava o desmonte da greve da universidade contanto com auxílio da Fasubra, Dilma intensificou a perseguição aos servidores em greve, principalmente os Policiais Federais e Rodoviários. Após se negar a negociar, baixar decreto para substituição de grevistas (Decreto 7.777) ou assinar acordos com entidades cartoriais (PROIFES), o Planalto judicializou as operações-padrão dos Policiais, impondo multas de R$ 200 mil/dia as entidades que desobedecerem a decisão do STJ. Agora, após a radicalização dos Policiais, Dilma ameaça com demissões. Ao mesmo tempo desengaveta projeto de Lula para “normatizar” a greve no serviço público, ou seja, acabar com esse direito no setor. Soma-se a isso o corte de ponto, que atinge um número expressivo de manifestantes cariocas.
Ao invés de perseguir os grevistas e conceder um kit de felicidade para empresários como Eike batista, Dilma deveria atender as reivindicações das categorias. Quem deveria ser atacado é o sistema financeiro que suga metade do orçamento da nação, não os manifestantes que lutam por serviços públicos de qualidade em beneficio da população”, declarou Babá após participar de manifestação dos servidores no Maracanã.

Em defesa da UERJ: Negocia, Cabral!

A greve unificada na UERJ já completou 2 meses, sem que o governo aceite negociar. Na última quinta-feira, 23/08, após o movimento realizar um passeata nas proximidades do campus Maracanã, a Polícia Militar invadiu o território da universidade atacando os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo. As cenas lembram tristes capítulos da ditadura militar, quando os espaços do saber eram transformados em palcos de guerra.
Em nota lançada nas redes sociais, Babá afirmou que “o principal responsável pela repressão é o Governador Sergio Cabral, que criminaliza o movimento e se recusa a negociar com os servidores, docentes e estudantes da UERJ. Esta é a prática deste governo, como fez com a greve dos bombeiros e dos professores estaduais. O que aconteceu é um verdadeiro absurdo e deve ser repudiado por todos que defendem uma universidade pública, gratuita e democrática”.

Babá, um vereador a serviço dos grevistas


Ao mesmo tempo em que nos organizamos e lutamos necessitamos preparar uma resposta também no terreno eleitoral. Por isso a campanha de Babá está a serviço de divulgar as greves e as mobilizações dos trabalhadores e da juventude. 
Necessitamos derrotar Paes eleger Marcelo Freixo para colocar a prefeitura a serviço dos trabalhadores combatendo as empreiteiras e a lógica da cidade-empresa. 
Com Babá vereador seguiremos a luta por nossas reivindicações, exigindo democracia nas negociações, o atendimento de nossas pautas e o fim da criminalização dos movimentos sociais, para que inverter a situação atual, onde os governantes criminalizam as categorias em luta e cortam o ponto dos grevistas.


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